quarta-feira, 20 de abril de 2011


Hoje tivemos uma manhã muito agradável na secretaria. Primeiro as crianças fizeram a sua festa de Páscoa e depois eu almocei com os funcionários e com o Prefeito Djalma Berger, aqui na secretaria. Foi muito bom: comemos uma paella preparda pelo Carlão, ouvimos o queridíssimo Breu cantando uma boa MPB. E pra completar, a minha família também esteve presente. Feliz Páscoa!
















terça-feira, 19 de abril de 2011

Parabéns pra rapaziada do futebol de surdos, de São José. Dei uma força para eles participarem das duas últimas etapas do Primeiro Campeonato Sul Brasileiro de Futebol para Surdos. E não é que eles venceram!

Ganharam da Sociedade de Surdos do Rio Grande do Sul, que é um time que já tem tradição. Fiquei muito feliz!.

Agora eles vão disputar o Campeonato Brasileiro, em julho, em João Pessoa, na Paraíba.

Boa sorte, turma. Contem sempre comigo!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Secretaria de Assistencia Social ajuda a resolver pendências dos trabalhadores nordestinos em São José

Vou reproduzir o material da minha assessoria de imprensa. Fotos e texto.

Secretaria de Assistencia Social ajuda a resolver pendências dos trabalhadores nordestinos em São José

Nesta sexta-feira (15), o secretário de assistência social de São José, Paulo Vieira, deu uma missão a seus assessores: ajudar na negociação entre os sete trabalhadores nordestinos que estavam morando em local insalubre, no bairro Jardim Pinheiros, e a empreiteira Vertical, que os contratou. Eles deveriam receber o que lhes era devido e ser encaminhados para uma moradia melhor.

A equipe da secretaria chegou à empresa no momento em que a Vigilância Sanitária entregava o aviso de que a residência onde eles se estavam morando seria interditada.

Através desta ajuda, os trabalhadores receberam os salários atrasados e a promessa de que serão encaminhados para um local próprio até que seja feito o acerto final, dos últimos doze dias de trabalho, por conta da empresa Vertical.

“Porque foram envolver imprensa nisso? (referindo-se à cobertura que vem sendo dada ao caso pelo jornal Notícias do Dia). O que é que a secretaria de assistencia social tem a ver com isso? O que é que a vigilância sanitária tem a ver com isso? O trato é meu com os meninos”, espantou-se Luis Padilha, gerente da Vertical.

“A Secretaria de Assistencia Social tem o dever de auxiliar toda e qualquer pessoa que se encontre em situação de vulnerabilidade. E isso se aplica a este grupo, por isso nós precisamos ajudá-los”, explica o secretário Paulo Vieira.

A Secretaria forneceu a refeição do meio dia aos nordestinos e colocou-se à disposição para ajudar no que mais for preciso.

“Eu tenho família no nordeste. Preciso mandar um dinheirinho pra ajuda-los e também me manter aqui. Precisamos acertar aqui para poder assinar a nossa carteira de trabalho em um novo emprego”, conta Jucelino, um dos trabalhadores afetados.



Vigilância Sanitária e equipe da Assistencia Social agindo para ajudar os trabalhadores a garantirem o acerto com a empresa














O Trabalhador Jucelino assina o contra-cheque de março.













                                                                                  

A Secretaria de Assistencia Social garantiu o almoço dos trabalhadores, enquanto terminavam as tratativas com a empresa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Projeto Meu Primeiro Emprego São José

Estou muito satisfeito com os projetos que estamos conseguindo implantar em nosso município. Ontem foi o pontapé inicial do Projeto Meu Primeiro Emprego São José. O CRAS de Areias estava cheio de alunos e familiares de alunos. Foi muito bom. E hoje houve as primeiras aulas.

Eu vou postar rapidinho algumas fotos dos de ontem e hoje.





sábado, 9 de abril de 2011

Festa dos amigos




Muito boa a  "Festa dos Amigos", hoje, em São josé. Eu, os meus amigos da Secretaria de Assistencia Social  e o meu amigo Djalma Cardoso, da Universidade de São josé e os amigos dele nos  juntamos para tomar uma cerveja, na "Stammtisch" fest.

Levei a minha esposa, meus filhos, minha família... Adorei. 

















sexta-feira, 8 de abril de 2011

DES-AMADOS


Paulo Roberto Vieira
Secretario da Assistência Social de São José-SC

A tragédia hedionda na escola Tasso da Silveira em Realengo no estado do Rio de Janeiro nos obriga a uma reflexão sobre o comportamento humano nestes tempos onde se define que o dinheiro é tudo.

Aprendemos desde cedo nos banco escolares, iguais aqueles ainda manchados de sangue, que a vida só tem sentido se tivermos sucesso, nossas crianças são impingidas a serem médicos, advogados, empresários, etc. menos humanos.
Esta sociedade doente por dinheiro define desde cedo quem tem direito e quem não tem, e a base para a definição são o sucesso e o fracasso.  O fracassado, na ótica desta sociedade, é aquele que invariavelmente nasce pobre, portanto já lhe é definido um doente, que só vai ser curado se alcançar fama e riqueza.
Já o abastado tem medo de perder, exige segurança e distanciamento dos bolsões de miséria, para aliviar sua culpa doa dinheiro, mas nunca amor.  Exige políticas de proteção a sua família, decide-se contra a proibição do uso de armas, como no caso do plebiscito realizado no Brasil, aliás, a grande maioria que votou pela liberação das armas nunca pegou em uma.  Ora é neste momento que decidimos fortalecer o pacto pela violência.   
     
Quanto mais armas a disposição, mais armas serão usadas, no trânsito, na briga com o vizinho e até por um psicopata como aquele da tragédia que reivindicou teses fundamentalistas para justificar a ausência de amor ao outro.

Infelizmente nossa sociedade caminha vazio, com passos egocêntricos, cercada por muros do medo e da incompreensão e muita violência reprimida e inconsciente.   Urge a necessidade da fraternidade, de acolhermos o pobre, de lutarmos pelo futuro de nossas crianças, de compreendermos o papel das mulheres e dos idosos, de aceitarmos as diferenças, de repelirmos os preconceitos, nos desarmamos e amarmos o nosso próximo.      



quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Nova Prática da Assistência é o Desenvolvimento Social


 A partir da década de 1980, as políticas sociais passam a ter um caráter de direito no Brasil. Esta época foi marcada por pontos cruciais, entre os quais a luta dos movimentos sociais pela democracia e pelos direitos. Em síntese, destas lutas surgiu a Constituição Federal de 1988, considerada a “Constituição Cidadã”.


A partir daí, pode-se afirmar que a Constituição Federal de 1988 foi o marco inicial da construção da política de assistência social como política pública, dever do Estado e direito da população. Esta condição se materializou através da Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS e consolidou-se pelo Sistema Único de Assistência Social - SUAS no governo Lula, que regulamenta o direito à assistência e que a organiza como política social.


Desta forma redimensiona-se a assistência social, que deixa de ser apenas mais uma ação de imposição de interesses da classe dominante sobre os dominados e passa a ter um caráter de política pública de direito, não contributiva, de responsabilidade do Estado, que se insere desde a seguridade até em um conjunto de políticas setoriais tais como: segurança alimentar e nutricional, economia solidária, inclusão produtiva, habitação, etc. visando o enfrentamento da pobreza.


Nas práticas de muitas Secretarias Municipais de Assistência Social, tem sido comum a confusão no uso dos termos “assistência” e “desenvolvimento social”. Esta é uma questão delicada, ainda que se tenha clareza sobre ela, pois quando se trabalha com a política de assistência social nos espaços em que a intervenção exige ações imediatas, ou seja, a chamada ”ponta”, boa parte se caracteriza pelo caráter emergencial, prática necessária e cotidiana na maioria dos municípios, sendo comum taxar esta atuação como uma prática assistencialista.


Contudo, não se deve confundir ação emergencial com assistencialismo. As ações estão previstas na maioria dos planos municipais, e é papel do município atender todos que necessitam, priorizando crianças, adolescentes, idosos e mulheres.


O importante é que cada gestor ou profissional da Assistência Social tenha em sua prática uma constante postura de reflexão, debate e ação, na ótica dos direitos , visando à emancipação das pessoas. Este, certamente, é o aspecto mais importante na execução do Plano e de uma Política Municipal de Assistência Social.
O papel do profissional ou gestor da Assistência Social é de ser transformador da realidade, e têm como desafio principal compreender seu locus e construir propostas de trabalho coerentes com as necessidades, capazes de efetivar os direitos dos cidadãos.


Nosso esforço tem que ser para evitar que as políticas não sejam fragmentadas, seletivistas, compensatórias e não emancipatórias, já que não “reconhecem” seus usuários como cidadãos de direitos. Por fim, construir rotinas de desenvolvimento social seguramente é a melhor forma de atuação da política de assistência social.


Paulo Vieira, Secretario Municipal de Assistencia Social de São josé, SC